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Açores registam 560 crimes de violência doméstica, mas denúncias são o dobro

Assinala-se hoje o Dia Europeu da Vítima de Crime, tendo a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima apresenta as Estatísticas APAV | Totais Nacionais 2024.
Os dados estatísticos disponibilizados reportam-se aos processos de apoio desenvolvidos presencialmente, por telefone, e-mail e online no ano transato, pelos 84 serviços de proximidade da APAV.
No caso dos Açores a APAV registou 560 crimes por violência doméstica, 26 por ofensas à integridade física e 22 por ameaças/coacção.
No entanto, as denúcias de violência doméstica nos Açores são muito mais e o número de processos que chegam ao Ministério Público são quase o dobro.
No final do ano passado, a Coordenadora do Ministério Público (MP) da Comarca dos Açores, Maria da Conceição Lopes, tinha anunciado que o número de processos de violência doméstica tinha crescido 10,5% no primeiro semestre de 2024, em relação ao ano anterior.
Maria da Conceição Lopes dizia que entre janeiro e junho de 2024, o MP já tinha registado a entrada de 1.089 processos de violência doméstica.
Já em 2023 os Açores eram a região do país com mais casos de violência doméstica, com mais de mil denúncias na Comarca dos Açores.
Durante 2024, a APAV apoiou diretamente, no país, 16.630 pessoas, num total de 105.747 atendimentos – somando um total de 31.242 crimes e outras formas de violência.
Estes atendimentos realizaram-se nos vários serviços de proximidade: Gabinetes de Apoio à Vítima, Equipas Móveis de Apoio à Vítima, Polos de Atendimento em Itinerância, Sistema Integrado de Apoio à Distância, Linha Internet Segura, Redes Especializadas e Casas de Abrigo.
2.537 atendimentos significaram o acompanhamento em Diligências Processuais e registou um total de 1.063 atividades formativas abrangendo um total de 35.624 participantes.
Atendeu uma média de 45 vítimas por dia.
Entre todos os crimes e outras situações de violência que chegaram ao conhecimento dos vários Serviços de Proximidade da APAV, o crime de violência doméstica continua a ser o mais prevalecente, representando 76% do total, seguindo-se dos crimes sexuais contra crianças e jovens (6,4%) e ofensas à integridade física (2,7%).
Durante este ano a APAV atendeu, por semana, uma média de 177 mulheres adultas, 66 crianças e jovens, 36 homens adultos e 33 pessoas idosas. A APAV presta apoio gratuito, confidencial e especializado a vítimas de todos os crimes.

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