O desemprego no continente teve um aumento de 6,3% em Janeiro, em termos homólogos, ao contrário do registado nas regiões autónomas de Madeira (-8,7%) e Açores (-3,1%).
De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de Janeiro estavam registados nos serviços de emprego de Portugal continental e nas Regiões Autónomas 349.338 desempregados, “número que representa 71,9% de um total de 486 002 pedidos de emprego”.
Face a Janeiro do ano passado, são mais 14.285 desempregados, enquanto face a Dezembro o aumento foi de 13.673 pessoas.
Em relação ao mesmo mês do ano passado, e para a variação absoluta, contribuíram ainda os inscritos há menos de 12 meses (9.957), os que procuram novo emprego (11.233) e os adultos (11.199).
No que toca aos grupos profissionais com maior expressão, face ao período homólogo, o IEFP destaca os trabalhadores não qualificados (29,3%), os trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (20,7%), pessoal administrativo (10,8%) e especialistas das atividades intelectuais e científicas (10,2%).
Na comparação homóloga, o IEFP assinalou ainda o acréscimo nos trabalhadores não qualificados (10,5%), nos especialistas das atividades intelectuais e científicas (8%) e nos operadores de instalações e máquinas e trabalhadores da montagem (8%).
Em sentido inverso, registou-se “uma redução no desemprego nos grupos profissionais do pessoal administrativo (-3,3%) e agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta (-17%).
No final de Janeiro, as ofertas de emprego por satisfazer totalizavam 11.063, aumentando 3,2% em termos homólogos e 14,6% em cadeia.
No acumulado do mês, o IEFP recebeu 11.855 ofertas de emprego (mais 17,6% que no mesmo mês do ano passado e mais 91,1% que em Dezembro), tendo efetuado 7.770 colocações (crescimento de 2% em termos homólogos e de 73,3% em cadeia.
O mais baixo do país
Recorde-se que os Açores continuam a ser a Região do país com menor taxa de desemprego apesar do ligeiro aumento registado relativamente ao último trimestre (+ 0,5 pp), conforme os gráficos que aqui apresentamos, da autoria do nosso colaborador Rafael Cota, relativamente ao 4º trimestre.
No conjunto do país o desemprego também aumentou (+ 0,6 pp).