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Papa Bento XVI, Monsenhor Padre Weber e o Combate à Pobreza

De acordo com o “Ciência Vitae”, (Plataforma Europeia de Registo Científico), a minha Grande Área e “Domínio de Atuação” é: “Ciências Sociais – Ciências da Educação” e “Humanidades – Filosofia, Ética e Religião”.

Recordar é…
Afirma-se: “Recordar é viver”, mas é mais. Recordar é alegrar e alegrar-se, viver, conviver, entristecer-se e renascer na vida, na busca da luz que ilumina o passado (ontem), o presente (hoje) e o futuro (amanhã), numa Saudade que nos faz transcender na Direção de Deus, que nos faz ser mais e melhores. Recordar é aproximar e aproximar-se. Recordar é sentir com o Corpo e o Espírito, com a Alma, na Nostalgia do Criador, de Deus, o Senhor da Vida, do Universo e da História.
Recordar é…
Ponta Delgada, 18 de fevereiro de 2025,
Emanuel Oliveira Medeiros

Somos Irmãos? Há amigos?
Ouço com frequência que já não há amigos. Há, de facto um desamor social e interpessoal. Sinceramente sinto que só no Amor de Cristo, no Espírito Santo, pode nascer a amizade e o amor, que nos une na vida.
O problema é que olhamos o outro como um potencial inimigo e traidor, infelizmente até nas famílias isso acontece – assim a experiência da vida social o diz -, mas a diferença é total se vemos no outro um irmão, um potencial amigo. O que vi e li sobre a profunda amizade, desde sempre, entre Joseph Ratzinger/Bento XVI e o seu Irmão Georg Ratzinger, até ao fim das suas vidas, já tão doentes, é um exemplo luminoso. Contra todas as indicações médicas, Bento XVI quis ir, de Roma (Itália), visitar o seu irmão, que se encontrava na Alemanha, numa fase quase terminal da vida terrena. O Papa Emérito Bento XVI já tão velhinho e quase sem forças não se poupou a esforços e foi ver, foi visitar, o seu Irmão. Que amizade pura, de verdadeiros irmãos, irmãos de sangue e espirituais. Dois Irmãos na linhagem de Abel, “o Bom Abel”, – que vem dos Génesis -, na expressão de Bento XVI. Ao longo de toda a sua vida, Joseph Ratzinger/Bento XVI tornou público, em livros, que sempre confiou e sempre se apoiou no seu irmão, tão diferentes, um muito estudioso, o outro, não, mas para além da música, unia-os o Amor a Cristo e o amor como Irmãos. Várias vezes apareceram juntos, na companhia um do outro. Na capa do livro “Meu Irmão, o Papa”, (2012) aparecem os dois, confidentes, a apoiarem-se um ao outro, um vestido de Branco, “O bispo vestido de branco” e o outro vestido de preto. Que Beleza, foram sempre a tempo de saborearem a vida, mano a mano, na Graça de Deus, que É puro Amor, Nascente inesgotável da sede de Verdade, que É Cristo, na Unidade do Espírito Santo. Essa partilha profunda é Fonte de Alegria humano-divina. O Sorriso Irmana. Quem ama verdadeiramente busca o encontro e permanece no amor. O amor gera a paz, mas a Paz, duradoura, de Cristo.
Ponta Delgada, 17 de fevereiro de 2025,
Emanuel Oliveira Medeiros

Monsenhor Weber Machado.
Homenageá-lo é praticar o Evangelho de Cristo
Monsenhor Padre Weber Machado. Paz à sua Alma. Que o seu Legado de combate e luta pela Causa da Dignidade Humana, no Combate à Pobreza, seja a Melhor Homenagem de quem no Silêncio faz tudo pelos pobres e não sentada/o à mesa, frente às objetivas fotográficas. Milhões inúteis foram gastos, sem proveito, na luta contra a pobreza. E essa persistência indignava o Padre Weber, que arrasava os luxos, de clérigos e não clérigos. O elemento social não é garantia de educação e edificação das pessoas, na Obra da Humanidade de cada pessoa, no concreto da sua vida e co-existência. O Padre Weber Machado foi feito Monsenhor pelo Papa Bento XVI, por quem tinha alta estima e consideração; nunca quis cursar matemática, foi forçado a isso (e mais não digo) e, num velório, sentado ao meu lado, tinha uma forte curiosidade para saber “Por que é que um Professor Universitário se interessa tanto por Teologia?” e eu limitava-me, tão só, a vincar “Sou Batizado, em Cristo”.
Paz à sua Alma. Os meus pêsames à sua Família. Monsenhor Weber Machado era considerado o “Sacerdote dos Pobres”. Éramos amigos e continuaremos a ser. A melhor e maior Homenagem que lhe podemos prestar é fazermos, todos, para que se acabe a Pobreza. Não precisamos de mais estudos sobre a pobreza, nisso se estragou milhões inúteis. Monsenhor manifestava a sua preocupação e concordávamos. Escrevi artigos sobre a sua Obra, que muito enalteceu e agradeceu, mas eu sentia esse Dever. Falávamos ao telemóvel, com alguma frequência, encontrávamo-nos para almoçar ou jantar, sempre preocupado com a Pobreza, que parece “que atinge sempre os mesmos”, falámos sobre a Política e certos políticos, conversas que guardarei para mim. Veio à minha casa, visita que muito o agradou, e a nós; também fui à sua casa, com muito gosto. Quando veio à minha casa rezámos todos, junto à minha amada Mãe, que o acolhia com muita Luz. Foi um Momento Alto de profunda Oração e Religiosidade Católica. Senhor Padre Weber Machado não esquecerei as nossas conversas. Junto de Deus interceda por nós, no Esplendor da Luz Perpétua. Hoje o Evangelho é sobre as Bem-Aventuranças. Monsenhor Padre Weber Machado, elevado a essa Distinção por Bento XVI, Bem-Aventurado seja pelo muito que fez, nos Açores, – por todos -, na e pela Igreja Católica, em plena Dedicação pelos que mais precisam. Denunciava o luxo, dentro e fora da Igreja dos homens, não a Igreja de Cristo, fundador da Santa Igreja Católica. Que seja um exemplo para todos, desde logo para todos os batizados, unidos, por este Sacramento ao Corpo Místico de Cristo.
Ponta Delgada, 16 de fevereiro de 2025,
Emanuel Oliveira Medeiros

Nota: O primeiro parágrafo não foi publicado na minha Página do Facebook. Os demais textos, retomo e reproduzo, os quais guardam a sua originalidade, para além de visar outros públicos.

Georg Gänswein, O Fiel Amigo, e Colaborador, de Confiança, de um Papa Fidelíssimo a Cristo
“(…)
No Artigo, que aqui partilho, é citado o Papa Bento XVI e o seu excecional Secretário Particular, Georg Gänswein, que escreveu o livro: “Nada más que la verdad. Mi vida al lado de Benedicto XVI” (2023), um livro que há muito desejava comprar, publicado recentemente, 2023. Chegou-me a casa, em ótimas condições de proteção e integridade, – evidenciando elevado profissionalismo e carinho pelos livros, uma encomenda que fiz, por em encomenda, junto da Wook (da Porto Editora). Os livros chegam muitíssimo bem acautelados.
PERGUNTA: Por que razão – haverá alguma?!… – para que entre as dezenas de Figuras feitos Cardeais não tenha sido, ainda, elevado à “Dignidade” de Cardeal o Arcebipo Georg Gänswein, do melhor que há, tem dado provas, sucessivas, na santa Igreja Católica, una, católica, apostólica e romana? Homem Genuíno, Fiel a Cristo e teve a Confiança, sempre, renovada, do Genial Papa Bento XVI, que sempre fez fortes escrutínios, também com disposições de Direito Canónico, à Prova de Bala. Bento XVI, “a santidade em pessoa”, como já o classificou, em livro-entrevista, o Papa Francisco, em 2023.
Ou será por Georg Gänswein ser do melhor, íntegro, Homem de Estudo e Oração, verdadeiro “Colaborador da Verdade”, lema que Ratzinger/Bento XVI sempre adotou. Ou será porque Georg Gänswein é dos melhores lírios do campo, em Serviço da Igreja de Cristo, um Verdadeiro e “humilde trabalhador na vinha do Senhor”, como assim se apresentou Bento XVI. Como Cristão e Católico continuo intrigado. Por que Razão Georg Gänswein ainda não é Cardeal? A condição canónica para ser eleito Papa é ser Bispo, como esclareceu o próprio Papa Francisco, poderes de que o Papa dispõe, seja ele qual for. Mas se são os Cardeais que elegem o Papa e são elegíveis todos os que têm até 80 anos de idade, porque Razão Georg Gänswein ainda não é Cardeal? Mas, Quem elege é o Divino Espírito Santo, não quem nomeia. Deus dirá. Vou estar atento, será Quem Deus quiser.
Ponta Delgada, 14 de fevereiro de 2025,
Emanuel Oliveira Medeiros

Aqui retomo e reproduzo textos publicados originariamente na minha Página do Facebook.

Emanuel Oliveira Medeiros*
Professor Universitário
Universidade dos Açores

  • Doutorado e Agregado em Educação e na Especialidade de Filosofia da Educação Centro de Estudos Humanísticos da Universidade dos Açores
    Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
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