Da cidadã Lana Praner, moradora em S. Miguel, visada numa reportagem da SIC sobre o desaparecimento de uma criança eslovena, e que publicamos notícia neste jornal com o título: “Polícia Judiciária não confirma que criança eslovena raptada pela mãe esteja nos Açores”, recebemos, o seguinte Direito de Resposta:
“O Diário dos Açores, na sua publicação online de 07/02/2025, faz referência a uma reportagem da SIC cujo conteúdo é o desaparecimento de uma criança eslovena ocorrido há mais de dois anos e o alegado envolvimento de Lana Praner nesse desaparecimento, enquanto líder de um culto ou seita que se teria instalado na ilha de São Miguel
O Diário dos Açores reitera estas alegações ao fazer menção à reportagem da SIC e ao publicar as “suspeitas de que a menor tenha sido raptada pela mãe e por um estranho culto espiritual, que se instalou nos Açores”.
Estas alegações são falsas e provêm da perseguição mediática que tem sido movida contra Lana Praner pelo pai da criança desaparecida.
Lana Praner lamenta o desaparecimento desta criança e faz votos para que o seu paradeiro seja descoberto, mas não tem qualquer conhecimento sobre esta situação.
As autoridades eslovenas, portuguesas e a Interpol encontram-se a investigar este desaparecimento, não tendo Lana Praner sido sequer por estas contactada.
Apesar de não ter qualquer informação relativa ao desaparecimento desta criança, Lana Praner está disponível para colaborar com as autoridades.
Lana Praner mudou-se para São Miguel, com a sua família, há cerca de cinco anos, em busca de tranquilidade e segurança, como tantos outros cidadãos estrangeiros fizeram, incluindo outros cidadãos eslovenos.
É falso que outras pessoas, para além da sua família, residam com Lana Praner e que a mesma seja responsável por um culto ou seita de cariz religioso.
Lana Praner é uma cidadã eslovena de pleno direito, sem qualquer condenação por qualquer tribunal, e está a sofrer danos irreparáveis pessoais e materiais, a título pessoal e familiar com estas publicações, e reserva-se o direito de exigir as responsabilidades de todos os envolvidos”.