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Instituição da Eucaristia, “Fazei Isto, em Memória de Mim”, em Aleluia

De acordo com o “Ciência Vitae”, (Plataforma Europeia de Registo Científico), a minha Grande Área e “Domínio de Atuação” é: “Ciências Sociais – Ciências da Educação” e “Humanidades – Filosofia, Ética e Religião”.

O Cântico, em Aleluia, que foi, é e Será. Aquela Hora.

“Bendita e louvada seja
A Hora e Feliz Momento
Em que Foi Instituído
O Santíssimo Sacramento”.

Cujo o Hino, Letra e Música, foi- é – da Autoria do Grande Santo, Filósofo, Professor e Teólogo, S. Tomás de Aquino.

BENTO XVI:
“Nunca me senti só” (Bento XVI, 2013).
No “Consistório para o Voto sobre Algumas Causas de Canonização”. Declaração:
Caríssimos Irmãos
“Convoquei-vos para este Consistório não só por causa das três canonizações, mas também para vos comunicar uma decisão de grande importância para a vida da Igreja. Depois de ter examinado repetidamente a minha consciência diante de Deus, cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idóneas para exercer adequadamente o ministério petrino. Estou bem consciente de que este ministério, pela sua essência espiritual, deve ser cumprido não só com as obras e com as palavras, mas também e igualmente sofrendo e rezando. Todavia, no mundo de hoje, sujeito a rápidas mudanças e agitado por questões de grande relevância para a vida da fé, para governar a barca de São Pedro e anunciar o Evangelho é necessário também o vigor quer do corpo quer do espírito; vigor este que, nos últimos meses, foi diminuindo de tal modo em mim que tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado. Por isso, bem consciente da gravidade deste ato, com plena liberdade, declaro que renuncio ao ministério de Bispo de Roma, Sucessor de São Pedro, que me foi confiado pela mão dos cardeais a 19 de abril de 2005, pelo que, a partir de 28 de fevereiro de 2013, às 20.00 horas, a sede de Roma, a sede de S. Pedro, ficará vacante e deverá ser convocado, por aqueles a quem compete, o conclave para a eleição do novo Sumo Pontífice.
Caríssimos Irmãos, verdadeiramente de coração vos agradeço por todo o amor e fadiga com que carregastes comigo o peso do meu ministério, e peço perdão por todos os meus defeitos. Agora, confiemos a Santa Igreja à solicitude do seu Pastor Supremo, Nosso Senhor Jesus Cristo, e peçamos a Maria, sua Mãe Santíssima, que assista, com a sua bondade materna, os Padres Cardeais na eleição do novo Sumo Pontífice. Pelo que me diz respeito, nomeadamente no futuro, quero servir de todo o coração, com uma vida consagrada à oração, a Santa Igreja de Deus.”
Vaticano,
10 de fevereiro de 2013,
Benedictus PP XVI. “
(A presente “Declaração foi lida em Latim, na altura, por Bento XVI. Não terá sido por acaso que foi proferida em Latim.
No Livro “Nunca me senti só. Os últimos discursos do Papa”, está também publicada, antes da tradução, oficial, para Português, a Declaração em Latim: “DECLARATIO”. A Afirmação central: “(….). Quapropter bene conscius ponderis huius actus plena libertate declaro me ministerio Episcopi Romae, Successoris Sancti Petri, mmihi per manus Cardinalim die 19 de aprilis MMV commisso renuntiare ita ut a die februarii MMXIII, hora 20, sedes Romae, sedes Petri vacet et Conclave ad eligendum novum Summum Pontificem ab his quibus competit convocandum esse.
(…)”
Ex Aedibus Vaticanis,
die 10 mensis februarii MMXIII,
Benedictus PP XVI.

Na minha Página do Facebook, recuperei, em atualidade, o texto que escrevi sobre o livro “Nunca Me Senti Só. Os últimos discursos do Papa”, da Autoria do Papa Bento XVI, texto/s, que partilhei em várias outras Páginas/Grupos, incluindo três Páginas ligadas à Diocese de Angra. (Açores). Está, pois, tudo partilhado, em Verdade, em Público, à clara Luz do Dia, mesmo na Noite mais escura, até nas Trevas! Rezamos no Credo da Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, “Creio em Deus Pai, Todo Poderoso, Criador de todas as Coisas, Visíveis e invisíveis (…). Deus É “Omnisciente, Omnipotente e Omnipresente”, por isso suplicação no Pai Nosso: “E não nos deixeis cair em tentação, Mas Livrai-nos do Mal”. A última súplica faz ver que Só Deus tem Total Poder de nos Livrar do Mal, das Garras Maligno”. A SANTIDADE DE DEUS É O ABSOLUTO PODER. Que Se Vai Revelar na Santa Cruz. Deus é Fonte de Toda a Santidade.
Bento XVI sempre dedicou a sua vida, em Vocação e Missão, à VERDADE, que É Jesus Cristo, “O Incompreendido”, na Palavra, em Sapiência, de Bento XVI, também ele “o incompreendido”. Por isso, imperturbável, em Oração, Meditação e Adoração, ao Santíssimo Sacramento, Renunciou para dizer um Sim, Maior, Junto à Santa Cruz. Hoje, Quinta-Feira Santa, Dia de Memória e Vida, na Última Ceia, Cristo Instituiu a Eucaristia. A Missa é Sempre a Mesma, Repetição, mas sempre inédita, sempre em Novidade. A Sagrada Eucaristia é o Centro da Fé do Cristão e Católico. Disse Cristo: “(…), “ISTO É”…, Fazei Isto, em Memória de Mim”. A Novidade, em Verdade Plena, está no “Tríduo Pascal”. Bento XVI afirma no Livro O Caminho Pascal, que a Última Ceia só se completa em Cristo Ressuscitado. Cristo diz de Si Mesmo: “Eu Sou O Caminho, A Verdade e a Vida (…)”. Cristo, Jesus Cristo, veio Revelar, na Totalidade, em Plena Abertura, Quem É Deus. Deus Disse a Moisés que dissesse que Quem o enviava, para libertar o Seu Povo da Escravidão, era, É, “Eu Sou”, “Eu Sou Aquele que Sou”, revelado em Cristo nas Palavras de Pedro, “Tu és O Messias, O Cristo, O Filho de Deus, Vivo”, revelação que não veio da “carne”, nem do “sangue, mas De Deus, O Pai Celeste, como se lê, na Palavra de Deus, de Cristo. Em Rigor, foi Deus que escolheu Simão, Pedro, e Cristo Validou: “Também Eu…” Meditação junto à e na Palavra de Deus.

No comentário, público, leio de:
António Pimentel Pereira
Que Bento foi um conservador
Inflexível, lá isso foi. As reformas
De Francisco nunca chegaram ao fim
Porque Bento estava vivo’.
Quanto ao latim o magister alnda
Não tinha nascido, já eu declinava:

  • Rosa. Pater et Dominus.

Emanuel Oliveira Medeiros
António Pimentel Pereira Não sei se declinou, mas escutando e vendo a maravilha das palavras a falar. Quem domina a Língua Portuguesa e vê a ligação entre pensamento e linguagem, sente a vontade de ir aos étimos, à etimologia, o Logos, a Razão, o Sentido do falar e do escrever. O Saudoso e Genial Professor Doutor José Enes afirma na sua Obra “Linguagem e Ser”, : “a significação pertence à estrutura dinâmica do pensar, que pensa falando e fala pensando”, 1983, Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda. Tenho dito, e escrito, e não me canso de o repetir, sempre em renovação, que o “Currículo” nasceu nas Letras, a falar Latim, em vida, “Curriculum Vitae”. O Declinar que é um decorar não vai aos fundamentos. Joseph Ratzinger/Bento XVI foi – e vai – ao fundo, numa transparência e claridade que são predicados essenciais da Verdade. E teve a humildade de reconhecer que talvez devesse ter começado pela Filosofia e, depois, a Teologia, mais à semelhança de João Paulo. Os dois foram – e são – diamantes de Luz, de uma Luz humano-divina, fiéis a Cristo. Em Oração e Meditação, cresce a Fé em Cristo, uma Fé esclarecida, que está na essência da Encíclica “A Fé e a Razão”, publicada em 1998, (1ª Edição), com edições, também, em 1998 e 2003. Como João Paulo II, Bento XVI, em humildade cristã e católica, mas com Responsabilidade de fazer Teologia na Proximidade da Letra das Sagradas Escrituras, com Alimento do Pensamento, da razão e do coração, embora apoiando-se em várias fontes, sem nunca desvirtuar A Palavra de Deus. As palavras, em verdade e por bem, subordinam-se à Verdade que se nos antecede. Esse é o Sentido de Fidelidade e Obediência à Verdade, que nos precede, mas avança com as aportações que serão ocas, e de teologia, inútil, de gabinete, se não for vivificada pela Fé em Cristo, que disse de Si Mesmo: “Eu Sou O Caminho, A Verdade e A Vida, ninguém vai ao Pai senão por mim”. O Cristianismo caminha com Cristo. É preciso afirmar, de novo, em novidade, “Por Cristo, com Cristo e em Cristo”. Tal como S. Tomás de Aquino, S. João Paulo II e Bento XVI tinham um “requinte profundamente eucarístico”, bem visível na Adoração ao Santíssimo Sacramento. Ao rever, sempre de modo inédito, a consagração da Hóstia e do Vinho, na repetição das palavras de Cristo, vê-se em S. João Paulo II e em Bento XVI um Olhar Puro, Místico, de Profundo Amor a Cristo, presente nas espécies do Pão e do Vinho, de quase fusão, de profunda e intensa Fé, que nos mostram: Eis a Verdade. A Sagrada Eucaristia e a Adoração do Santíssimo Sacramento, realizadas por estes dois Papas elevam-nos Ao Sagrado, que entra no mundo na centralidade da Eucaristia. Essa não é uma Igreja Conservadora, é, em Vida, a Santa Igreja Católica, Apostólica e Romana, que não se aliena na corrupção do mundo, mas que, estando no mundo, não é do mundo, e o Olhar tão compenetrado de S. João Paulo II e de Bento XVI, a elevação da Hóstia Consagrada e do Vinho, transubstanciado, faz-nos Olhar para o Alto, para o Mistério. O pensar e agir orantes leva-nos a Compreender como na Oração, na leitura, em Meditação, na deposição das mãos do Sacerdote, com os atos de consagração, às palavras do Sacerdote, vinculadas às Palavras de Cristo, “… fazei isto, em Memória de Mim”, torna Cristo Presente, decorrente da Sua Divina Vontade ao Instituir a Eucaristia na Quinta-Feira Santa, Última Ceia, só se completa, e se consuma, com a Ressurreição de Cristo, que, venceu a morte, o mal, e com a Ressurreição é a Vida Plena, a Vitória da Cruz que Se transforma em Luz.

Ponta Delgada, 15 de abril de 2025

Emanuel Oliveira Medeiros*
Professor Universitário

  • Doutorado e Agregado em Educação
    e na Especialidade de Filosofia da Educação
    Centro de Estudos Humanísticos
    da Universidade dos Açores
    Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
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