Oriundos de várias ilhas, do Norte ao Sul de Portugal Continental e ainda uma dúzia de países, a décima terceira edição do Azores Fringe Festival arranca no dia 16 de Maio, na ilha do Pico, com obra de mais de uma centena de artistas.
Feira Fringe, desde o artesanato à pintura e escultura, exposições, workshops e conversas, lançamentos de livros e performance faz parte do primeiro fim de semana de abertura.
Em destaque, a performance AMIJIK, uma co-produção Cães do Mar e Seja Dono do Seu Nariz, encerra a noite de abertura no Auditório da Madalena. Espectáculo de teatro físico sem palavras que fala da solidão e da procura da pertença numa sociedade cada vez mais acelerada e consumista que quebra laços antigos e nos faz rever a ideia ou ideal de comunidade. Encenado por Ana Brum com interpretação de Catarina Mota, o espectáculo é livre e aberto ao público em geral.
O Azores Fringe também é uma oportunidade de artistas desenvolverem novas obras de arte e instalações em programa público e educativo, desde a primeira edição produzida pela associação MiratecArts, e nesta edição de transição não faltam estes projectos. “Chamo esta, a #13, a edição de transição porque o Fringe foi fundado para dar mais destaque aos colaboradores da MiratecArts, e necessitamos de voltar a esse mandato,” admite o fundador Terry Costa. “Sendo assim, e já este ano, incentivamos os nossos colaboradores a comunicarem com os seus eventos, apresentações, e abrir suas portas para colocarmos na agenda o que se faz nos Açores.” As sessões do “SHORTS@FRINGE”, curtas de filmes e vídeo, estão disponíveis para outras entidades apresentarem nas suas ilhas – é só comunicar com MiratecArts.
Além da Câmara Municipal da Madalena, o Azores Fringe tem apoio do Governo dos Açores, através do programa RJAAC da Direcção Regional da Cultura, entre várias entidades privadas.