O Livro de Reclamações Eletrónico contabilizou 99.626 reclamações em Portugal durante o primeiro semestre de 2025, um decréscimo de 9,7% face ao período homólogo de 2024, segundo dados da Direção-Geral do Consumidor.
Apesar da quebra nacional, os Açores apresentaram um volume estável e comparativamente reduzido de reclamações.
No caso dos Açores, as entidades fiscalizadores e reguladoras na Região que foram responsáveis pelo tratamento das reclamações foram a Inspecção Regional das Actividades Económicas (IRAE), a Direção Regional da Saúde (DRS), a Direcção Regional da Mobilidade (DRM), a Inspecção Regional do Turismo (IRT), a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores (ERSARA) e a Direcção Regional do Desporto (DRD), que figuram na lista nacional de entidades que registaram reclamações no semestre.
A Inspecção Regional das Actividades Económicas foi a entidade que mais reclamações geriu na região, somando 128 reclamações, o que lhe garantiu a 19.ª posição no ranking nacional. Seguiu-se a Direcção Regional da Saúde, que procedeu ao tratamento de 49 reclamações, ficando em 23.º lugar, reflectindo as queixas relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde, tempos de espera e procedimentos administrativos.
A Direcção Regional da Mobilidade registou 23 reclamações, situando-se na 25.ª posição nacional, principalmente relacionadas com serviços de transporte e mobilidade interilhas.
Logo depois aparece a Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos dos Açores, com 17 reclamações, ocupando a 26.ª posição, incidindo sobretudo sobre qualidade de serviço, faturação e atendimento.
Com volumes bastante mais baixos, a Inspeção Regional do Turismo surge com 7 reclamações, na 31.ª posição, e a Direcção Regional do Desporto registou 6 reclamações, em 32.º lugar.
Já o Instituto da Segurança Social dos Açores contabilizou apenas 3 reclamações, figurando na 33.ª posição nacional.
Por fim, a Inspeção Regional das Actividades Culturais encerra a lista regional sem qualquer reclamação, encontrando-se na última posição do ranking nacional.
Estes números confirmam que os Açores continuam a apresentar uma participação residual no total de reclamações do país, embora com monitorização activa dos sectores essenciais, garantindo a protecção dos direitos dos consumidores.