Ponta Delgada, com -25%, até Julho, foi um dos distritos que apresentou uma maior redução no número de insolvências, apenas superado pela Madeira (-40%), Beja (-39%).
No total do país, apenas nove distritos apresentaram uma variação positiva de insolvências. Com efeito, as insolvências registadas em Portugal nos primeiros sete meses de 2025 aumentaram 7,3% face ao período homólogo, totalizando 2.255 acções, mais 153 do que em 2024, revela a Iberinform. Só no mês de Julho foram contabilizadas 314 insolvências, um acréscimo de 18% em relação ao mesmo mês do ano anterior.
Lisboa e Porto lideram em número absoluto de insolvências, com 535 e 558 casos, respectivamente, registando crescimentos de 15% e 13% face a 2024. Os maiores aumentos verificaram-se em Bragança (+39%), Castelo Branco (+32%), Leiria (+30%), Faro (+22%) e Viana do Castelo (+19%).
Por sector, sobressaem as subidas nas Telecomunicações (+100%), Agricultura, Caça e Pesca (+65%), Transportes (+40%) e Indústria Extractiva (+40%). A maior quebra foi na Electricidade, Gás, Água (-83%).
No que concerne à constituição de novas empresas, no período em análise foram constituídas 32.035 novas empresas, menos 0,4% que em 2024. Em Julho, a quebra foi mais acentuada, de 15%, passando de 4.229 constituições no ano passado para 3.615 este ano
Viseu (+20%), Évora (+15%), Portalegre (+11%) e Leiria (+10%) destacam-se nos acréscimos de constituições. Pela negativa estão a Horta (-22%), Faro e Angra do Heroísmo (-7,8% cada) e Aveiro (-5,2%), como sendo as cidades a registar as maiores quedas.
Os sectores com maiores crescimentos na criação de empresas foram Agricultura, Caça e Pesca (+22%) e Construção e Obras Públicas (+14%). Telecomunicações (-29%), Transportes (-25%) e Electricidade, Gás, Água (-24%) registaram as maiores descidas.