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Um ano depois do “Pacto da Montanha” na subida com o Bispo ao Pico

Cumpriu-se na passada quinta-feira, dia 25 de julho, um ano da subida do bispo de Angra à Montanha do Pico, acompanhado de mais de uma centena de jovens, enviados do ponto mais alto de Portugal para a primeira Jornada Mundial da Juventude que se realizou em agosto, em Lisboa.
Na ocasião, os jovens assinaram um compromisso- O Pacto da Montanha´- pelo cuidado na Casa Comum. “Comprometidos com a humanidade, caminharemos unidos e cuidaremos a criação”, assumiram os jovens, comprometendo-se, assim, a “viver com urgência” a “proteção, o cuidado e a dignificação” da Casa Comum “que é uma obra prima de Deus”. “Aceitando o desafio de cuidarmos, protegermos e dignificarmos esta Casa Comum que nos é dado habitar; Afirmando a necessidade que temos uns dos outros e da responsabilidade para com os outros e para com o mundo; Sabendo que somos a mesma terra e que só caminhando juntos e unidos podemos vencer os desafios que se colocam no hoje da nossa história”, lê-se no documento assinado e que já deu alguns frutos nomeadamente no passado Dia Mundial da juventude, na Solenidade de Cristo Rei, em que várias ilhas plantaram árvores na sequência deste compromisso. “Sabendo que somos a mesma terra e que só caminhando juntos e unidos podemos vencer os desafios que se colocam no hoje da nossa história; Assumimos e afirmamos que, “comprometidos com a humanidade, caminharemos unidos e cuidaremos da Criação”. “O Pacto da Montanha´ quis ser uma provocação, aproveitando a escalada à Montanha do Pico como o elevar ao mais alto esta necessidade de cuidar da Casa Comum” afirmou o padre Norberto Brum ao Sítio Igreja Açores, na véspera do dia em que se assinala o primeiro aniversário do Pacto da Montanha.

Uma provocação que chegou
a todas as comunidades

“Quisemos provocar e esta provocação foi chegando a todas as comunidades” garante o responsável pela pastoral juvenil na diocese de Angra, sublinhando que em muitas atividades organizadas localmente o desafio “entrou”.
“O ACANUC de São Miguel adoptou como temo `Os guardiões do planeta, uma provocação que passa por cada jovem e cada comunidade, cada pessoa porque o serviço em defesa desta casa comum deve ser um fluir naturalmente, no dia-a-dia, sem ser uma imposição”, refere.
“Estamos a falar de uma cultura do cuidado que tem de despertar da base e entrar no quotidiano”, destaca ainda.
“O pacto não ficou fechado em si mesmo, mas entrou na dinâmica, inclusive, da nova organização da pastoral juvenil, que deverá ser apresentada em breve”, refere o sacerdote que adiou a programação prevista para este ano por considerar que o “tempo não era de grande eventos” mas de “iniciativas locais” em que os “jovens, inseridos nas suas comunidades pudessem traduzir o que viveram e sentiram na Jornada Mundial da Juventude (JMJ)”.
“A JMJ (agosto de 2023, em Lisboa) foi um marco na vida de todos quantos participaram e os que se envolveram na sua preparação” refere o sacerdote que como responsável do Comité Organizador Diocesano da JMJ nos Açores promoveu uma série de atividades entre as quais a subida à montanha do Pico.
“Cada um viveu ao seu jeito e à sua medida este encontro com Jesus e com outros que partilhavam da mesma fé e por isso, cada um no seu íntimo, saberá dizer melhor o que foi este momento e saberá tirar as ilações, trazendo-as para a sua comunidade”, afirmou o padre Norberto Brum.
“A jornada deixou frutos e quando se fala de fé, esses frutos até podem não ser visíveis no sentido quantitativo; cada um saberá a forma como se envolveu e empenhou” esclarece ainda desvalorizando o facto de muitos dos jovens que participaram neste encontro mundial não tenham prosseguido o dinamismo que se esperava.

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