O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu ontem avisos amarelos para as nove ilhas dos Açores devido às previsões de “precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada”.
No caso do grupo Ocidental (Flores e Corvo), o aviso amarelo é entre as 8 horas locais e as 20 horas locais de hoje.
O IPMA emitiu ainda para aquelas duas ilhas do grupo Ocidental aviso amarelo referente a agitação marítima, com ondas de oeste de 6 a 7 metros entre as 11h11 locais e as 17 horas locais de ontem.
Para o grupo Oriental (São Miguel e Santa Maria), o aviso amarelo, por causa da precipitação por vezes forte, podendo ser acompanhada de trovoada, vai estar em vigor entre as 08:00 locais e as 17 horas locais de hoje.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
Também a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha alertaram ontem para um “agravamento considerável” das condições meteorológicas e da agitação marítima nos Açores, a partir de sábado. “A previsão do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima no arquipélago dos Açores, entre as 00h00 de Sábado e as 06h00 de Domingo”, referem as duas entidades, em comunicado.
As previsões apontam para agitação marítima caracterizada por “uma ondulação proveniente do quadrante Oeste – Sudoeste, com uma altura significativa” que poderá atingir uma altura máxima de 13 metros, “com um período médio a variar entre os 12 e os 14 segundos”, alertam. São esperados “ventos provenientes do quadrante Sul – Sudoeste, com uma intensidade média de até 65km/h e rajadas até 117km/h”, referem ainda as autoridades, que recomendam à comunidade marítima e à população cuidados redobrados, tanto na preparação de uma ida para o mar, como quando estão no mar ou em zonas costeiras. As autoridades apelam ao reforço da amarração e “uma vigilância apertada” das embarcações atracadas e fundeadas. Apelam à população para evitar passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima, de que são exemplo os molhes de proteção dos portos, arribas ou praias.