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Chega avança com moção de censura ao Governo

O Chega apresentou, ontem, uma moção de censura ao Governo de Luís Montenegro. O partido liderado por André Ventura considera que o Governo não tem condições “técnicas nem éticas para continuar a liderar o país”.
“O país não pode continuar a ser dirigido por governantes que demonstram ter uma total ausência de princípios éticos e de transparência, tal como não pode ter um Primeiro-ministro que se recusa a admitir os seus erros e que tarda em tomar decisões”, pode ler-se na moção de censura apresentada ontem.
No texto da moção, a que a o meio de comunicação, SIC, teve acesso, o partido junta este caso a outros conhecidos nos últimos meses para dizer que demonstram falta de ética na conduta dos governantes.
A moção de censura do Chega tem chumbo garantido no Parlamento, mas obriga o Governo a dar explicações no Parlamento. Se o calendário for cumprido, o debate tem de acontecer na próxima Sexta-feira.

Montenegro reafirma que não
há conflito de interesses
por família deter empresa
ligada ao imobiliário

O Primeiro-ministro, Luís Montenegro, reafirmaou que não há nenhum conflito de interesses pelo facto de a mulher e os filhos serem sócios de uma empresa ligada ao imobiliário.
O jornal Correio da Manhã escreveu, ontem, que a empresa, de que Montenegro deixou de ser sócio no verão de 2022, contraria as regras do Código de Conduta do Governo.
De acordo com a notícia avançada pela SIC na Segunda-feira, o objecto social da sociedade mudou pouco depois de o Executivo tomar posse, passando a incluir a compra de imóveis para revenda.
O Primeiro-ministro reafirmou, no entanto, que a empresa nunca fez nenhum negócio nessa área. E defendeu que esta mudança no objecto social não cria nenhum conflito de interesses.
“Sinceramente, não há nenhum conflito de interesses (…) Reitero que não vejo essa necessidade, uma vez que a inclusão no objecto social da compra a venda de propriedades em si não gera conflito de interesses.”
Ao Correio da Manhã, Montenegro garantiu ainda que a empresa nunca celebrou nenhum contrato com entidades públicas.

Empresa facturou 718 mil
euros em três anos

De acordo com informação pública disponível sobre a empresa criada por Luís Montenegro em 2021e consultada pela SIC, o Primeiro-ministro português não era gerente nem sócio desde o verão de 2022, quando se tornou líder do PSD. No entanto, uma semana depois de ter tomado posse, a mulher e os filhos, a quem transmitiu as quotas, reforçaram o interesse pelo ramo imobiliário. Uma semana depois de Luís Montenegro tomar posse como Primeiro-ministro, a empresa da família passou a incluir no objecto social a aquisição para revenda de bens imóveis.
Montenegro fundou a empresa em 2021, com a actividade principal de consultoria para os negócios e outra consultoria para a gestão. Nesse ano, facturou 67 mil euros, mas no ano seguinte, quando chegou a líder do PSD, o valor subiu para 415 mil. E até ao fim de 2024 a facturação total atinge 718 mil euros em três anos.
A 30 de Junho de 2022, na véspera de assumir a liderança do partido, Montenegro renunciou ao cargo de gerente da empresa e dividiu toda a participação pelos dois filhos e pela mulher.

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