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Açores em festivais de cinema

O crescimento do setor cultural audiovisual nos Açores está a ser notado nos programas de festivais de cinema. Mesmo assim, ainda são poucas as produtoras açorianas que investem em promover seu trabalho além arquipélago, muito menos além de Portugal, e, claro, apenas uma pequena percentagem consegue ser selecionada. É importante promovermos o trabalho produzido nos Açores, e por açorianos, a novas audiências. Não só é uma forma de ganhar mais visibilidade para os nossos cineastas e artistas, mas também promover a região.
O programa para o “FEST – Novos Realizadores Novo Cinema”, a acontecer em Espinho no final de junho, foi apresentado este mês. “First Date” de Luís Filipe Borges, filmado na ilha do Pico, faz parte da seleção oficial em competição para o “Grande Prémio Nacional”, sendo assim a sua estreia nacional. Este filme foi selecionado em vários festivais internacionais e recebeu prémios na Escócia, Índia, Suécia, além de várias nomeações. O último trabalho de MJ Sousa, “movimento. dim∑nsão. impacto”, encontra-se também na competição para o mesmo prémio no FEST.
No “IndieLisboa”, que aconteceu no início de maio, o trabalho de Mariana Pacheco de Medeiros como produtora, voz e criação artística encontra-se na obra de Stella Horta, “Língua D´Água”, filmada em São Miguel. O filme fez parte da secção competitiva para jovens cineastas, ao qual juntou-se o faialense José Rodrigo Freitas com “Entre o Mar e a Ilha”, recebendo Menção Honrosa “Novíssimos” e ainda Menção Honrosa ao “Prémio MUTIM”. Na secção “Boca do Inferno” o talento açoriano foi destacado com a estreia mundial de “Yazza” por Francisco Lacerda. Os Açores ainda presentes no “IndieLisboa” com o filme “Ariel”, do espanhol Lois Patiño, filmado na ilha do Faial, e recebeu o “Prémio Honda Silvestre” para Melhor Longa-Metragem.
O micaelense Luís Pacheco e a sua banda sonora para o documentário “A Maestra” de Silvana Torricelli participou no “Entre Curtas” em Chaves e no “Leiria Film Fest”. O filme “Santuário”, com a atriz Ana Lopes, chegou a Chipre, no “Cyprus Horror Society Film Festival”.
Conseguir presença além do arquipélago é sempre importante, não esquecendo que tudo começa em casa. MiratecArts tem várias oportunidades de mostra e prémios para o setor audiovisual. O filme do terceirense Diogo Rola, “Santa Rita Dream” faz parte do Shorts@Fringe, este mês em vários ecrãs da região. É sempre um bom caminho mostrar que entre ilhas conhecemo-nos uns aos outros. A melhor forma de apoiar é irem ver as obras quando no grande ecrã, mas, também partilhar as informações nas redes sociais, assim chegando a novos públicos. Vale a pena!

O crescimento do setor cultural audiovisual nos Açores está a ser notado nos programas de festivais de cinema. Mesmo assim, ainda são poucas as produtoras açorianas que investem em promover seu trabalho além arquipélago, muito menos além de Portugal, e, claro, apenas uma pequena percentagem consegue ser selecionada. É importante promovermos o trabalho produzido nos Açores, e por açorianos, a novas audiências. Não só é uma forma de ganhar mais visibilidade para os nossos cineastas e artistas, mas também promover a região.
O programa para o “FEST – Novos Realizadores Novo Cinema”, a acontecer em Espinho no final de junho, foi apresentado este mês. “First Date” de Luís Filipe Borges, filmado na ilha do Pico, faz parte da seleção oficial em competição para o “Grande Prémio Nacional”, sendo assim a sua estreia nacional. Este filme foi selecionado em vários festivais internacionais e recebeu prémios na Escócia, Índia, Suécia, além de várias nomeações. O último trabalho de MJ Sousa, “movimento. dim∑nsão. impacto”, encontra-se também na competição para o mesmo prémio no FEST.
No “IndieLisboa”, que aconteceu no início de maio, o trabalho de Mariana Pacheco de Medeiros como produtora, voz e criação artística encontra-se na obra de Stella Horta, “Língua D´Água”, filmada em São Miguel. O filme fez parte da secção competitiva para jovens cineastas, ao qual juntou-se o faialense José Rodrigo Freitas com “Entre o Mar e a Ilha”, recebendo Menção Honrosa “Novíssimos” e ainda Menção Honrosa ao “Prémio MUTIM”. Na secção “Boca do Inferno” o talento açoriano foi destacado com a estreia mundial de “Yazza” por Francisco Lacerda. Os Açores ainda presentes no “IndieLisboa” com o filme “Ariel”, do espanhol Lois Patiño, filmado na ilha do Faial, e recebeu o “Prémio Honda Silvestre” para Melhor Longa-Metragem.
O micaelense Luís Pacheco e a sua banda sonora para o documentário “A Maestra” de Silvana Torricelli participou no “Entre Curtas” em Chaves e no “Leiria Film Fest”. O filme “Santuário”, com a atriz Ana Lopes, chegou a Chipre, no “Cyprus Horror Society Film Festival”.
Conseguir presença além do arquipélago é sempre importante, não esquecendo que tudo começa em casa. MiratecArts tem várias oportunidades de mostra e prémios para o setor audiovisual. O filme do terceirense Diogo Rola, “Santa Rita Dream” faz parte do Shorts@Fringe, este mês em vários ecrãs da região. É sempre um bom caminho mostrar que entre ilhas conhecemo-nos uns aos outros. A melhor forma de apoiar é irem ver as obras quando no grande ecrã, mas, também partilhar as informações nas redes sociais, assim chegando a novos públicos. Vale a pena!

Terry Costa *

  • Diretor Artístico, MiratecArts
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