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Chega preocupado com dificuldades do serviço de hemodiálise do Hospital de Ponta Delgada

Numa reunião entre os deputados do CHEGA Açores, José Pacheco e Olivéria Santos, e a delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, foram expostas as dificuldades que se sentem no serviço de hemodiálise do Hospital do Divino Espírito Santo, em Ponta Delgada.
O Presidente da delegação dos Açores da Associação Portuguesa de Insuficientes Renais, Osório Silva, abordou várias questões relacionadas com estes doentes, e com os transplantados, alertando para várias dificuldades com que se deparam, especialmente na ilha de São Miguel, onde classificam o serviço de hemodiálise como “decrépito”.
O desinvestimento no serviço de hemodiálise no HDES, a possível privatização da hemodiálise na Região, o transporte de insuficientes renais após tratamento de quatro horas diárias ser feito apenas pelas Associação Humanitárias de Bombeiros, e a espera de largos meses para exames complementares para que possam ter consulta de pré-transplante no continente, foram as principais questões abordadas pela delegação dos Açores da APIR.
O líder parlamentar do CHEGA, lembrou que – ao longo dos anos – o serviço de hemodiálise do Hospital do Divino Espírito Santo tem vindo a ser alvo de várias denúncias por falta de condições. “O problema neste serviço já era grave e com o incêndio e o gasto no hospital modular, parece que se abandonou a hemodiálise no Hospital”, referiu José Pacheco que denuncia que “este serviço público não está a funcionar em condições há muito tempo”.
Numa região onde existem 450 insuficientes renais crónicos, e em São Miguel 130 doentes a fazer hemodiálise no HDES, José Pacheco afirma que “é na maior ilha, onde existe o mais número de doentes, que o serviço está esgotado e não se melhora. É onde quem sofre quatro horas numa cama a fazer tratamento, não tem as mínimas condições e ainda tem de esperar horas para poder ser transportado para casa. Isto é inadmissível”.
O CHEGA afirma que este é um assunto que não vai ser esquecido, até que se dê dignidade a estes doentes crónicos.

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