“Cântico das Ilhas” é o título do terceiro livro de poesia de Pedro de Mendoza e que terá a sua apresentação hoje, pelas 18:00 horas, na Livraria Leya/SolMar, no âmbito do festival literário Arquipélago de Escritores.
De acordo com o autor este é “um ensaio em forma de poema. Uma grande ode, em cinco cantos, sobre o mistério da açorianidade. Uma declaração de amor aos Açores escrita por um apátrida em busca da sua identidade. Um híbrido de poesia e de reflexão e catálogo de curiosidades sobre as ilhas, a sua história e a possibilidade de uma insularidade para o século XXI. Um livro que procura o lugar dos Açores no mundo e procura o mundo, o meu mundo, entre ondas e florestas, piratas e poetas, tempestades e distâncias, mistérios e paixões, neste lugar a que se usou chamar de Açores…”
Pedro de Mendoza é o nome “poético” de Pedro Arruda, uma homenagem pessoal à avó do empresário e escritor, natural de Lisboa, mas com raízes familiares açorianas, que reside em São Miguel desde 1998. Nascido em 1974, com formação superior em História, estudou Desenho, Literatura e Cinema. A nível profissional a sua vida tem sido dedicada ao Turismo e à Cultura, bem como ao associativismo nas áreas da defesa do Ambiente e do Desporto, nomeadamente o Surf e o Bodyboard. Iniciou a sua carreira literária na blogoesfera, foi editor e co-diretor da revista cultural :ILHAS, tem diversos textos publicados em revistas e jornais e é presença regular em vários programas na rádio e na televisão, como comentador da realidade política regional e nacional. Conta com dois livros de poemas editados – “15 Poemas de Amor e um Divertimento” (2015) e “Um Dia Tudo Será Mar Outra Vez” (2020). Publicou, também, o ensaio “Tudo o Que Não se Pode Dizer” (2021) e a colectânea de crónicas “Café Royal” (2022).“Cântico das Ilhas” é uma edição do autor, numerada e assinada, com design gráfico de Júlia Garcia e ilustrações do artista plástico João Amado. A apresentação do livro estará a cargo da professora Ana Cristina Gil.