A revista National Geographic Traveller atribuiu ao roteiro “Portugal: The Azores”, da agência Country Walkers, uma das escolhas da iniciativa “50 Tours of a lifetime” (“50 percursos de uma vida”). Uma das curiosidades desta atribuição é que a fotografia que é utilizada para ilustrar a este pacote no site oficial da Country Walkers é a Alameda dos Plátanos, que ficou famosa recentemente por ter sido alvo de um projecto que visava a sua descaraterização – uma iniciativa que entretanto foi suspensa pelo próprio presidente do Governo, depois da polémica que gerou na comunicação social.
O tour da Country Walkers tem uma duração de 7 dias e visita as ilhas de S. Miguel, Faial e Pico, tendo um custo de 4 mil dólares (cerca de 3.100 euros). A Country Walkers é uma agência especializada em passeios a pé.
A descrição do percurso é assim:
“Neste arquipélago mágico no meio do Atlântico, irá explorar 3 de uma cadeia de 9 ilhas encantadoras e descobrir um paraíso preservado de vistas fantásticas, plantas raras, fenómenos geotérmicos e grande riqueza de história marítima. Em S. Miguel seguirá os restos de um vulcão extinto com as famosas lagoas Verde e Azul. Trilhos florestais através de gigantestas acácias, conteiras e hortênsias, chegam a uma reserva de pássaros e um refrescante mergulho na cascata do Salto do Prego.
Na lagoa das Furnas, fumarolas rodeiam um jardim botânico do século XVIII e a freguesia das Furnas, onde provará o tradicional cozido. Na Horta juntar-se-á com marinheiros para tomar uma bebida e irá de barco para a ilha do Pico, cuja montanha é uma das maravilhas de Portugal. Explorará as Lajes do Pico, uma antiga aldeia de baleeiros desde 1460, e descobrirá as vinha protegidas pela UNESCO, provará o vinho verdelho, queijos locais e mariscos.”
A PSP/Açores anunciou ontem a apreensão de 49 plantas de ‘cannabis’, das quais 17 em S. Jorge e as restantes no Pico, onde foi detido um jovem de 21 anos por suspeita de cultivo e tráfico de droga.
O homem, natural e residente no concelho de Lajes do Pico, tinha em sua posse 32 plantas de Cannabis Sativa-L, cujo peso total perfaz o equivalente a 414 doses de produto estupefaciente.
Na Calheta, em S. Jorge, foram apreendidas 17 plantas com um peso “entre 360 gramas e 500 gramas”, com uma altura entre 40 centímetros e um metro, revelou a PSP em comunicado de imprensa.
O PS denunciou ontem na Assembleia Legislativa dos Açores existência de salários em atraso na Universidade dos Açores, referindo que existem “colaboradores contratados a recibo verde que não recebem há mais de três meses”.
“Existem dezenas de colaboradores da universidade, nomeadamente no corpo docente, contratados a recibo verde, que não recebem há mais de três meses”, afirmou o deputado regional socialista José San-Bento, salientando que esta situação reflete o “abandono” a que o Governo da República votou a Universidade dos Açores.
Para o vice-presidente da bancada parlamentar do PS/Açores, “é uma injustiça que a Universidade dos Açores não seja financiada pela qualidade da sua investigação e que seja sobretudo financiada pelo número de alunos”, defendendo ainda a necessidade de ser “devidamente considerada a tripolaridade” da academia açoriana, que se distribui pelos pólos de Ponta Delgada, Angra do Heroísmo e Horta.
Contactado pela Lusa, Jorge Medeiros, reitor da Universidade dos Açores, confirmou a existência de atrasos no pagamento de “docências em prestação de serviço”, mas garantiu que “os salários dos professores do quadro e dos docentes convidados estão todos em dia”.
“Podem existir algumas prestações de serviço à hora lectiva em atraso devido a dificuldades de tesouraria que a Universidade atravessa”, afirmou Jorge Medeiros, que não especificou os valores em causa, nem o número de professores afectados por este problema.
O reitor admitiu, no entanto, que estes atrasos “devem estar a atingir os três meses”.
Jorge Medeiros assegurou que a situação ficará regularizada “em breve”, estimando que essa normalização possa ocorrer “dentro de um mês, com base nas receitas e na transferência do Orçamento de Estado”.
A Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social, Natércia Gaspar, afirmou ontem que a “prestação de serviços com elevada qualidade, por parte das respostas sociais, enquanto garantia da satisfação dos seus clientes”, é uma das principais prioridades do Governo Regional.
Segundo nota de imprensa emitida pelo Gabinete de Apoio à Comunicação Social (GaCS), Natércia Gaspar acrescentou, o executivo açoriano tem investido na melhoria contínua dos serviços prestados, estruturando, nos últimos anos, em parceria com as instituições particulares de solidariedade social (IPSS) e misericórdias, mais de 750 serviços e respostas diferenciados e especializados nas diferentes áreas de intervenção social.
“Apoiámos a construção de novos equipamentos, a reabilitação de antigos, dotámos as instituições de recursos humanos com vista à humanização dos serviços e à implementação de acções e estratégias inovadoras e criativas que sustentassem a qualidade do serviço prestado pelas respostas sociais”, frisou a Directora Regional, destacando que actualmente dos mais de quatro mil trabalhadores das IPSS, 529 têm formação superior.
A Directora Regional da Solidariedade e Segurança Social falava durante a sessão de abertura do seminário: “A Certificação de Respostas Sociais”, na Praia da Vitória.
Natércia Gaspar aproveitou a ocasião para enaltecer as instituições nos Açores que têm vindo a apostar na certificação da qualidade dos seus serviços, considerando mesmo de “um exercício de auto-avaliação e auto-conhecimento que pode potenciar uma maior eficácia e eficiência na actividade das entidades que prestam serviços neste sector, mas também e mais importante, o facto de materializar um direito fundamental dos cidadãos, em geral, e dos clientes destes serviços, em particular, que é o de terem qualidade no serviço que lhes é prestado”.
Tal como acontece todos os anos, o areal da Praia na ilha Graciosa foi limpo e reposto pelo Governo Regional dos Açores, através da Secretaria Regional do Ambiente e do Mar. Os trabalhos, concluídos terça-feira, incluíram a remoção de algas e a reposição do areal. Desta forma, a Praia está pronta para começar a receber banhistas muito antes do início da época balnear, que nesta ilha ocorrerá no dia 1 de Julho.
Estes trabalhos foram coordenados pelo Serviço de Ambiente da Graciosa e permitirão uma utilização adequada daquela excelente área balnear. A razão essencial que condiciona a realização destes trabalhos relaciona-se com a tentativa de precaver um novo arrojamento de algas ou a remoção das areias por condicionantes oceanográficas. É por esta razão que a atividade se desenrola tão perto quanto possível do início da época balnear e, ao mesmo tempo, permitindo algum alargamento do período de usufruto.