A reitora da Universidade dos Açores (UAc) admitiu que o processo para a construção das novas residências causa “angústia”, apelando à celeridade para que as contratualizações em falta decorram o “mais depressa possível”.
Em declarações aos jornalistas, Susana Mira Leal disse que falta “concretizar duas dimensões de contratualização” no processo das três novas residências universitárias na Horta, Ponta Delgada e Angra do Heroísmo previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Segundo a responsável, está em causa um contrato entre Governo e a Agência Erasmus e a “materialização dos protocolos” entre a academia açoriana e os três municípios que vão acolher as residências.
“São estas duas dimensões de contratualização que eu espero que se materializem o mais depressa possível. Idealmente até ao final deste mês para que possamos lançar os concursos cujos cadernos de encargos já estão prontos para tão logo tenhamos cabimento”, afirmou.
Susana Mira Leal, que falava à margem da assinatura de um protocolo na reitoria em Ponta Delgada, alertou que os projectos têm de ser “executados até ao final de Março de 2026”.
“O processo das residências universitárias diria que está bem encaminhado, mas que me angustia um bocadinho porque os processos não são tão ágeis como nós gostaríamos que fossem para os prazos que temos de execução”, confessou.
Quando questionada, a reitora desvalorizou a integração do ensino superior no novo Ministério da Educação, Ciência e Inovação, considerando que “importa é existir um ministério com as competências da ciência e ensino superior”.
Susana Mira Leal adiantou ainda que vai estar com o novo Ministro da Educação, Fernando Alexandre, na reunião do Conselho de Reitores, marcada para 6 de Maio, na Universidade da Madeira.
As novas residências universitárias, uma para cada pólo da UAc, vão assegurar 120 camas em Ponta Delgada, 100 em Angra do Heroísmo e 50 na Horta.