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Costa não merece a Europa

Nunca duvidamos da malvadez política de António Costa em relação às Regiões Autónomas.
Aos anos que vimos afirmando que foi o pior primeiro-ministro da história para os Açores e Madeira.
Costa é um centralista convicto, conforme reconheceu a sua própria ministra da Coesão.
Pior do que ser centralista, António Costa nunca gostou das Autonomias Regionais, conforme se prova, mais uma vez, pelo seu rancor até ao último dia do seu cargo, assinando já pela calada da noite o envio do pedido de fiscalização da constitucionalidade sobre o Regime Jurídico do Processo de Delimitação e Desafetação do Domínio Público Hídrico e o decreto regional que desafeta terrenos em Santa Maria.
O ex-primeiro-ministro sabe que tem um aliado no Tribunal Constitucional, órgão que também tem preconceitos restritivos contra as Autonomias Regionais.
Este homem não merece a candidatura a Presidente do Conselho Europeu, porque seria desastroso para nós, Regiões Autónomas, ter naquele cargo um político anti-autonomista e que nunca deixaria gerirmos o nosso mar.
É importante que a Assembleia Regional dos Açores se antecipe e declare o seu repúdio perante a atitude de António Costa e o não apoio à sua candidatura, que ele tanto ambiciona.
O PS-Açores nunca quis reconhecer a visão centralista de António Costa, mesmo quando ele espezinhou, por mais de uma vez, o Governo Regional socialista e o seu líder.
Compreende-se o mal-estar do PS-Açores, mas já vem tarde. Teve muitas oportunidades para se demarcar de Costa e das suas atitudes centralistas contra os Açores, preferindo vergar-se ao poder do Largo do Rato.
Costa deixa mal os socialistas açorianos, os deputados açorianos na Assembleia da República e o candidato açoriano ao Parlamento Europeu.
Que sirva de lição.

Osvaldo Cabral
[email protected]

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