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Restaurantes e Hotéis com a taxa mais alta – Inflação baixou nos Açores mas preços dos bens alimentares continuam em alta

A taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor, “Total” de junho, situou-se nos 1,75%, diminuindo 0,23 pontos percentuais em relação à taxa divulgada no mês anterior, revela o SREA.
A taxa homóloga a nível nacional foi de 2,79%.
Trata-se de uma inflação bastante baixa nos Açores, considerando que, há um ano, ela estava nos 4,36%.
A descida da inflação na região tem a ver com a baixa de preços de algumas categorias, a maior de todas no Vestuário e Calçado (menos 5,12%), mas também nos Transportes (inflação negativa), no Lazer, Recreação e Cultura, na Educação e nos Bens e Serviços Diversos, que registam taxas muito baixas.
Ao contrário, a inflação alta ainda é notória nos Produtos Alimentares e Bebidas não Alcoólicas, cuja taxa está nos 3,30%, quase o dobro da inflação média, não registando grande descida em relação ao mês passado (3,71%), mas, mesmo assim, muito menor do que há um ano (10,68%).
As bebidas alcoólicas e tabaco registaram uma subida na taxa de inflação, passando para 3,63%, mais do que os 1,94% do mês anterior e mais do que os 1,31% do ano passado, o que significa que houve um aumento de preços nestes produtos durante o mês de Junho.

Restaurantes e Hotéis lideram

A taxa mais alta da inflação nos Açores regista-se, ainda, nos Restaurantes e Hotéis (5,66%), uma subida em relação ao mês passado, mas uma quebra em relação ao mesmo período do ano passado (11,49%).
Também o Instituto Nacional de Estatística (INE) confirmou que a taxa de inflação homóloga em Portugal abrandou para 2,8% em junho.
O abrandamento acontece depois de, em maio, os preços no consumidor terem acelerado, face ao ano anterior, pela terceira vez (não consecutiva) desde o início do ano.
A desaceleração deveu-se sobretudo ao abrandamento dos preços dos alimentos face ao ano passado, à semelhança do que aconteceu nos Açores.
Já os preços da energia voltaram a acelerar e estão agora mais próximos dos 10%.
Inflação “crítica” acompanha alívio na inflação geral, denotando uma subida de preços menos persistente.
Já nos hotéis e restaurantes, observou-se um abrandamento de 5,9% para 4,1%, depois de “um evento cultural de dimensão relevante ocorrido em Lisboa” (concertos de Taylor Swift) ter feito subir os preços.

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