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Açores poderão ter corte brutal de pesca do goraz

A secretária de Estado das Pescas disse que recusa o corte previsto de 35% nas capturas de goraz, propondo à Comissão Europeia que não vá além dos 20%, garantindo que a unidade populacional não está em causa
As maiores preocupações com a proposta derivam dos cortes apontados, e que Portugal recusa, para as capturas de goraz, um peixe de fundo, que afeta, especialmente, a região autónoma dos Açores, com “um impacto que poderá ser muito negativo, disse Cláudia Monteiro de Aguiar.
Em causa está a proposta, avançada pelo executivo comunitário em 31 de Outubro, dos totais admissíveis de capturas (TAC) e respetivas quotas, incluindo um corte de 35%, de 600 mil para 399 mil toneladas, a pesca de goraz nos Açores.
Cláudia Monteiro de Aguiar salientou que a Comissão Europeia terá de ter em conta as frotas artesanais nas regiões autónomas usam “uma arte [de pesca] muito específica, a de salto e vara, conhecida por ser muito seletiva, de linha e anzol” e são embarcações mais pequenas.
A governante apela para que seja feita uma apreciação do argumento português, e, no limite, só poderá aceitar a redução de 20%, que “é dentro do limite da sustentabilidade”.
O goraz é tradicionalmente a espécie-alvo mais importante da pesca com palangre de fundo nos Açores.
A 31 de outubro, o executivo comunitário divulgou a proposta de possibilidades de pesca para 2025, que inclui um aumento de 17% nas capturas de tamboril, de 23% nas de areeiro e de 5% nas de carapau, em águas nacionais e manter as da pescada em águas ibéricas.

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