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Insolvências subiram 117% em Ponta Delgada nos primeiros 5 meses deste ano

As insolvências requeridas por terceiros nos primeiros cinco meses deste ano subiram no país 68% (mais 157 pedidos) e as enquanto as declarações de insolvência apresentadas pelas próprias empresas aumentaram 91% (mais 213 declarações), face ao mesmo período de 2023, indica a Crédito y Caución, empresa que oferece soluções de gestão de clientes.
Já as constituições de empresas tiveram quebras, em Maio, e até Maio.
“No que toca a encerramentos com plano de insolvência o aumento é de 117%, com mais 14 pedidos que em 2023 e um total de 26 pedidos até final de Maio 2024. No período em análise foi declarada a insolvência de 993 empresas, menos 20 processos de encerramento que em igual período de 2023”, acrescentou a organização. Porto (473) e Lisboa (427) foram os distritos que apresentaram valores de insolvências mais elevados, representando aumentos de 23% em Lisboa e de 52% no distrito do Porto.
“Com aumentos destacam-se, ainda, os seguintes distritos: Guarda (+467%); Ponta Delgada (+117%); Castelo Branco (+100%); Santarém (+74%); Braga (+44%); Viseu (+22%); Angra do Heroísmo (+20%); Faro (+16%); Beja (+13%); Portalegre (+11%); Bragança (+10%); Évora (+7,1%) e Aveiro (+5,1%). Os distritos que apresentam decréscimos nas insolvências nos primeiros cinco meses deste ano são: Horta (-50%); Madeira (-28%); Leiria (-27%); Viana do Castelo (-13%); Coimbra (-10%) e Setúbal (-1%)”, descreve a Crédito y Caución.
Por actividade verificaram aumentos nas seguintes áreas: Electricidade, Gás, Água (+150%); Indústria Transformadora (+61%); Comércio a Retalho (+25%); Transportes (+24%); Hotelaria e Restauração (+24%); Comércio de Veículos (+20%); Outros Serviços (18%); Construção e Obras Públicas (+6,8%) e Comércio por Grosso (+1,8%).
“A Indústria Extractiva e a Agricultura, Caça e Pesca são os únicos sectores de atividade que apresentam decréscimos nas insolvências, com variações de -33% e -7,4%, respectivamente face aos cinco primeiros meses de 2023”, disse a Crédito y Caución.

Constituições de empresas
apresenta quebra

Já quanto às constituições estas tiveram uma quebra de 17%, em Maio, face ao período homólogo, com menos 747 novas empresas constituídas para um total 3.831 constituições.
Até Maio verifica-se também uma quebra na constituição de empresas. “Nos cinco primeiros meses de 2024 foram criadas 23.168 novas empresas, menos 781 que em igual período de 2023, o que traduz uma variação de -3,3%”, salientou a Crédito y Caución.
O número de constituições mais elevado aconteceu em Lisboa, com 7.185 empresas (-11% face a 2023), seguido pelo distrito do Porto, com 3.976 empresas (+0,6% face a 2023).
“Também com variação negativa destacam-se os seguintes distritos: Vila Real (-12%); Santarém (-7%); Beja (-6,1%); Portalegre (-5,2%); Coimbra (-4,8%); Setúbal (-4,7%); Évora (-2,7%); Leiria (-2,2%) e Faro (-1,8%). Com acréscimo na constituição de novas empresas evidenciam-se os distritos de: Horta (+132%); Angra do Heroísmo (+35%); Castelo Branco (+16%); Guarda (+13%); Madeira (+8,3%); Bragança (+6,7%); Viana do Castelo (+5,6%); Aveiro (+4,7%); Braga (+3,6%); Viseu (+3,3%) e Ponta Delgada (+1,1%)”, acrescentou a Crédito y Caución.
Com variação positiva na constituição de novas empresas até maio surgem os seguintes sectores: Telecomunicações (+67%); Indústria Extrativa (+43%); Construção e Obras Públicas (+8%); Comércio a Retalho (+2,2%) e Comércio de Veículos (+1,9%). Os setores com variação negativa são: Transportes (-25%); Eletricidade, Gás, Água (-14%); Comércio por Grosso (-11%); Agricultura, Caça e Pesca (-5%); Indústria Transformação (-4,7%); Hotelaria e Restauração (-4,6%) e Outros Serviços (-0,1%).

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