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CDU acusa Governo Regional de abandonar a ampliação da pista do Pico e voos directos

A CDU da ilha do Pico considerou ontem que há muito que todo o processo de privatização da SATA e a estratégia para os transportes aéreos na Região “estão envoltos na opacidade”.
Segundo os comunistas açorianos, “mesmo que o Governo não se atreva ainda a anunciar qual é, na íntegra, o seu projeto, a realidade começa a entrar pelos olhos adentro dos picoenses”.
“Todas as promessas eleitorais relativas à ampliação da pista do aeroporto do Pico, bem como a continuidade das ligações diretas com o continente, e o seu reforço com mais voos, estão postas em causas”, sublinha a CDU, acrescentando que “o Governo Regional PSD, CDS-PP e PPM insiste, como é claro, em querer privatizar a SATA Internacional (Azores Airlines), e já veio a declarar que, das 5 gateways que asseguram a ligação com exterior da Região, três são deficitárias (Santa Maria, Faial e Pico)”.
“Portanto, ninguém fica a estranhar que a ampliação da pista seja posta de lado, pois é claro que o Governo Regional não está disponível para gastar milhões quando é completamente previsível que, na senda da privatização, deixará de haver ligações diretas com o continente”, alerta a CDU.
“As escolhas deste governo são absolutamente opostas àquelas que assegurariam o direito à mobilidade dos açorianos, numa Região em que os transportes aéreos e marítimos são fundamentais para a vida das pessoas e estratégicos em termos de economia”, acrescenta.
A CDU Pico defende a SATA pública e reafirma que “é necessária e urgente uma estratégia que assegure o direito à mobilidade e aproxime as ilhas, o continente e a diáspora. Por isso é necessário ampliar a pista do aeroporto para garantir a sua operacionalidade, com vista a manter as 5 gateways existentes, porque através delas transitam não só os passageiros e as mercadorias, mas também as perspetivas de desenvolvimento e vitalidade da economia do arquipélago. É preciso, portanto, que os picoenses se unam, e exijam o que é seu direito, opondo-se à política de abandono e isolamento que o Governo Regional impõe ao Pico”, conclui.

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