MiratecArts apela ao sector empresarial para juntarem-se à associação cultural

A associação MiratecArts lidera workshops para empresas, municípios e outras entidades que desejam investir na cultura artística.
“Cada vez mais, entidades que publicitam seus serviços, produtos ou locais, necessitam de perceber que investir nas pessoas, na criação e desenvolvimento cultural artístico, é a forma mais significante de investir seu orçamento de promoção,” expressa Terry Costa.
Na ilha do Pico, sede da MiratecArts, um grupo de empresários mecenas já perceberam que apoiar a entidade, conseguem promoção muito mais além, e um valor acrescentado que não seria possível adquirir, enquanto fazem parte do desenvolvimento da ilha. “Não é apenas um logotipo numa revista e cartaz, é fazer parte de uma família que já provou construir do Pico para o mundo,” acrescenta o director artístico e presidente da entidade não-governamental que chega a todas as ilhas. “Os nossos artistas, mais de 700 colaboradores açorianos, convidados e audiências agradecem aos nossos parceiros adquirindo seus produtos e frequentando seus negócios. E, a MiratecArts está sempre de portas abertas para facilitar a presença da ilha através da arte que percorre o mundo, disponibilizando workshops em empresas e ao mesmo tempo providenciando visibilidade a novos produtos.”
Autatlantis Rent-A-Car é um dos parceiros da MiratecArts. A sua participação e visibilidade vai muito mais além da ilha do Pico. Assim como a agência de viagens Novo Rumo. O Café Cinco faz parte da família MiratecArts desde a sua abertura, há dez anos. O Grupo Invest, que tem vários estabelecimentos de restauração, incluindo Príncipe no Faial e Mercado Bio no Pico, já viu o seu Cella Bar fazer parte da agenda de programação da associação cultural, incluindo o Azores Fringe, Festival Cordas e em Setembro será a casa para a temporada de performance, arte e conversa: SURREABSURDO.
Nas filmagens da curta “First Date” de Luís Filipe Borges, o investimento do LavaHomes e Magma Restaurante foi “um dos maiores impulsionadores para conseguir-se produzir o filme no Pico”. A empresária Benedita Branco, que gere estes, entre outros empreendimentos na ilha montanha, explica que “é importante ajudar a criar condições para que as pessoas das artes possam singrar, num país onde tão poucas verbas e apoios são dados a esta espinha dorsal da nossa humanidade que são as artes. Aquilo que mais distingue o ser humano das outras espécies é a capacidade de se expressar artisticamente e a capacidade de apoiar e ajudar a sua comunidade. O Pico tem essas duas vertentes muito fortes; o apoio familiar/de comunidade e as artes: as tradicionais com as filarmónicas e os teatros locais; e, as modernas com tudo o que a MiratecArts tem feito e que eu muito admiro, porque aprecio o esforço imenso que isso significa.”
MiratecArts apela ao sector empresarial para juntarem-se à associação cultural, com sede na ilha do Pico, presença nas 9 ilhas e visibilidade à volta do mundo. “Mais e mais contamos com nossa família privada para conseguir criar e apresentar,” admite Terry Costa. “Todo o apoio é bem-vindo, seja monetário, ou em género de produtos e serviços. A arte de investir nas artes é tão importante como a arte em si própria, e cada vez mais necessária.”