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O grau zero da política

O que assistimos nestes dois primeiros dias da nova legislatura, na Assembleia da República, é o grau zero da política.
Toda aquela gente devia envergonhar-se do papel infantil e inconcebível que ofereceram aos portugueses.
É lamentável que, 50 anos depois do 25 de Abril, os políticos deste país brinquem com as instituições e massacrem os cidadãos com as suas birras pessoais e com as suas atitudes arrogantes e egocêntricas.
O que vimos nestes últimos dias é apenas um ligeiro retrato do que vamos continuar a viver nesta curta legislatura, porque ninguém vai sair bem deste filme.
A Aliança Democrática começa mal, como era de prever, porque nunca teve uma estratégia consistente e inteligente, cometendo erros básicos, próprios de uma liderança fraca e que não vai durar muito.
O Chega é aquilo que se esperava: quer o caos e vive à base uma pessoa só e obstinada.
O PS de Pedro Nuno Santos está guinado à esquerda radical e vai continuar à espreita para deitar abaixo o governo à primeira oportunidade.
Estamos entregues a uma geração de líderes rapazes, irresponsáveis e que olham para o país como se fosse o seu quintal de brinquedos.
Portugal vai continuar a afundar-se nos seus velhos problemas, agravados pela incompetência dos seus dirigentes políticos, como agora se viu.
Não surpreende que os cidadãos estejam fartos deste triste espectáculo e que, no futuro, façam escolhas zangadas, elegendo o que de pior há na democracia.
Não será por convicção, mas por castigo contra os senhores políticos que não têm sentido de Estado nem bom senso nacional.
E estamos nós, cidadãos contribuintes, a pagar uma volumosa factura para sustentar esta gente e este Portugal disparatado.
Pobre país.

Osvaldo Cabral
[email protected]

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