A campanha eleitoral para a Assembleia Legislativa Regional está nos «finalmentes», nesta semana de todas as expectativas. E, esse resultado, está pendente daquilo que os eleitores assumirem: «Uma maioria de estabilidade», como pediu o Presidente José Manuel Bolieiro, que sabe quanto esse desejo é garantia necessária para retomar e cumprir o mandato político/legislativo interrompido.
Que saiba, creio pela primeira vez, chegou a «pitonisa/sondagem» com os ansiados prognósticos, quando esta campanha conta com uma oposição mais pluripartidária que, com reprovável populismo, afirma e reafirma resolver tudo o que não se fez num «universo» só de três anos, sobretudo como é o caso do Partido Socialista, que foi poder absoluto nos últimos pelo menos 14 anos…
Com a mestria e o direito que lhe assiste – como Governante que nos honra, o Doutor João Bosco Mota Amaral escreveu dois artigos de opinião que assentam bem no «figurino» político que se vive na Coligação PSD/CDS/PPM, que comento e aplaudo: – o primeiro, no «Discurso de Líder», (à laia duma reportagem), onde descreve o ambiente de unidade e aclamação que os militantes e simpatizantes vivem de perto com o Dr. José Manuel Bolieiro e continuam – como eu – a considerá-lo um verdadeiro líder!
O segundo, publicado hoje: «Maioria de Estabilidade», também com a honestidade e a isenção que lhe são características – e os açorianos sempre lhe reconhecem – pois é a fala dum governante, que já foi líder e vê nessa coligação de governo um princípio de continuada estabilidade para os novos tempos que se avizinham, injustamente interrompidos, com a rejeição ao Orçamento- 2024, da Assembleia Legislativa Regional.
Já sabemos – e o Presidente Bolieiro mostrou essa experiência significativa em gerir uma coligação com recuos e avanços; cedências, que nem todos concordaram; mas se formos honestos e pensarmos nos Açores, o que se observou nos debates na última Assembleia, foi uma continuada demagogia do bota- a- baixo e, no final foi o que se viu…
Recordo que há anos quando se tentou, pela primeira vez, uma coligação PSD/CDS, esse mesmo «ressentimento» veio ao de cima, mas agora julgo será ultrapassado, com decisão e compromisso: assim – como comentou o Doutor Mota Amaral – «os laranjinhas» e seus apoiantes quando tendo o voto na mão «esqueçam» o resto e votem para uma «maioria de estabilidade»!
As sondagens – sendo um momento de reflexão para os partidos – (que decerto têm as suas), também originam comentários, opiniões e prognósticos que, se não forem elucidativos, numa linguagem simples e acertiva, podem confundir até os indecisos…
Domingo, espera-se que S. Pedro, nos possa brindar com um dia ameno e permitir aos indecisos e aos teimosos, mas firmes como eu, apesar de nonagenário: votem… votem … todos, em consciência!
Como é óbvio, meu voto vai para JOSÉ MANUEL BOLIEIRO e parceiros de coligação, porque outra alternativa, sem maioria de estabilidade, será mais uma dor de cabeça, mesmo para os que estão insatisfeitos, pois a experiência de governação injustamente interrompida, merece continuar a mostrar o que vale, num renovado e mais acertado equilíbrio, pela experiência e o dialogo adquiridos, capazes de nos dar nova esperança de vida regional!
Rubens Pavão