Prisão preventiva para principal suspeito de tráfico de estupefacientes em Água de Pau

O Comando Regional da Polícia de Segurança Pública dos Açores, através da Esquadra da Lagoa, da Divisão Policial de Ponta Delgada, informa que, no passado dia 7 de Outubro, realizou uma operação policial de combate ao Tráfico de Estupefacientes, na vila de Água de Pau, do concelho de Lagoa.
Perante os elementos de prova recolhidos, ao longo dos últimos 18 meses, pela Brigada de Investigação Criminal, após notícias que apontavam para a existência de uma rede de tráfico de droga sintética, na vila de Água de Pau, presumivelmente liderada por um casal, de ambos os sexos, de 26 e de 36 anos, concluiu-se que esta rede de tráfico operava em várias freguesias do concelho de Lagoa, já com indícios de expansão para os concelhos de Vila Franca do Campo e de Ponta Delgada.
Para além dos indícios que confirmavam a existência desta rede de tráfico de droga, foi possível também comprovar que a rede era composta por 11 pessoas, 2 mulheres e 9 homens, fortemente indiciadas de receber e vender droga deste casal, muitas delas com antecedentes criminais.
Na sequência desta investigação, a Esquadra da Lagoa desencadeou uma operação policial de relevo, com o intuito de interceptar e deter os presumíveis suspeitos desta rede de tráfico de droga. Participaram mais de 40 polícias de várias áreas policiais: Investigação Criminal, Grupo Operacional Cinotécnico, Equipas de Intervenção Rápida e de patrulha.
Esta investigação criminal, levada a cabo no âmbito de um inquérito dirigido por magistrado do Departamento de Investigação e Acção Penal de Ponta Delgada, permitiu, com recurso aos adequados meios de obtenção da prova, apreender 680 doses de droga sintética, várias centenas de euros, munições de diversos calibres, 2 veículos automóveis, vários objectos de luxo e outros bens correlacionados com a actividade de traficância, culminando na avaliação de mais de 12.500 euros em bens apreendidos, e na detenção, em flagrante delito, de 3 suspeitos.
Após primeiro interrogatório judicial, ao principal arguido, com antecedentes criminais e reincidente neste crime, foi aplicada a medida de coacção mais gravosa, a prisão preventiva. Relativamente aos outros dois arguidos detidos, foi-lhes aplicada a medida de Termo de Identidade e Residência, apresentações periódicas e proibição de contactos com consumidores de drogas.