A Câmara do Nordeste realizou uma sessão pública de apresentação do Plano Municipal de Acção Climática.
Embora a elaboração do Plano responda a uma obrigação recente dos municípios, a Câmara Municipal do Nordeste apressou a criação do documento com vista ao levantamento das consequências mais evidentes das alterações climáticas, que no caso do concelho do Nordeste estão mais relacionadas com o aumento e frequência da pluviosidade, provocando deslizamentos de vertentes, inundações e possibilidade de cheias.
O documento elaborado aponta para outros problemas que embora não sejam tão evidentes no concelho seguem um padrão ao nível geral dos Açores, como seja, o aquecimento da temperatura e por vezes invernos mais frios do que o habitual.
A descarbonização, recorrendo menos a consumíveis fosseis; a eficiência energética; uma política de transportes menos poluidora; a aplicação de práticas agroflorestais adequadas; acções que promovam a biodiversidade; o ordenamento do território, entre outras questões que estão na ordem do dia no que respeita às alterações climáticas, estão propostas do Plano Municipal de Acção Climática.
O Plano, elaborado pela SPI Açores, teve o contributo de várias entidades locais, como as juntas de freguesia, os Serviços Florestais, a Spea Açores e o próprio Serviço Municipal de Protecção Civil.
O Plano encontra-se em fase de consulta pública, até ao dia 7 de Novembro, podendo ser consultado na câmara municipal ou através da página electrónica do município.