O Ministério Público já deduziu a acusação da Operação Asclépio iniciada em 2015 – revelou a Antena 1 Açores e a RTP-A.
Trata-se de uma investigação a suspeitas de corrupção no Serviço Regional de Saúde – estão constituídos 15 arguidos, entre eles Paulo Margato, Presidente do Conselho de Administração da Unidade de Saúde do Corvo e que foi candidato a deputado pelo PPM, naquela ilha, no passado dia 4 de Fevereiro.
De acordo com a acusação, em causa estão mais de 50 crimes.
O empresário Pedro Gomes e a empresa Açormédica também estão indiciados dos crimes de corrupção ativa e passiva, abuso de poder e recebimento indevido de vantagem.
Em Outubro de 2017 a PJ deteve quatro pessoas e constituiu outros dois como arguidos, no âmbito desta operação.
No decurso da operação, que ocorreu nas ilhas de S. Miguel e Terceira, foram realizadas vinte e cinco buscas, entre domiciliárias e não domiciliárias.
Estão, sobretudo, em causa práticas ilícitas que visavam obter posições indevidas de privilégio na realização de contratos de fornecimento de bens a organismos prestadores de serviços de saúde, a troco de contrapartidas pecuniárias e outras, lesivas do interesse público.